quarta-feira, 20 de junho de 2012

Coluna Regionalismo por Dorotéo Fagundes de Abreu - 19.06.12

Dos funcionários públicos tão atacados quando no exercício de suas funções, acho que eles não têm total culpa pelo que lhes atribuem, pela simples razão de que o estado pelos governos é quem determina o que os funcionários farão ou não.
Considerando que os eleitos, historicamente, não são dados ao trabalho pela comunidade e sim para sua família e correligionários, os funcionários públicos acabam carregando um piano muito mais pesado do que já é, pois mesmo que preferissem trabalhar resolvendo os problemas da sociedade, acabam sendo forçados pela ocasional politicagem governamental e não pela política de estado, a dançarem conforme a música.
Eu bem sei que a maioria dos funcionários públicos aposentados, amarguram pelo o que não puderam fazer em sua plenitude funcional, porque não lhes deixaram, o governante passageiro joga com o funcionalismo contra a sociedade, desestabilizando sistematicamente o funcional a cada novo governo.
Comparo o funcionário público com uma roda de carreta quebrada, nunca faz a volta inteira e assim vai lhe sobrando toda a crítica pela ineficiência do estado. Por isso eu rendo minha sincera homenagem aos aposentados públicos, que são como o resto social, vítimas da inconstância politiqueira dos que governam.
Já ao Imigrante Japonês, que veio para cá fugindo das guerras, encontrou em sua chegada um paraíso, sem guerra atômica, pois ignorava o outro tipo de guerra que iriam enfrentar a guerra da desordem, da imoralidade, da incultura, da hipocrisia. Mas vieram e ficaram, e á distância viram seu país se erguer como Fênix, levantando-se das cinzas e tornando-se paulatinamente a segunda maior potência tecnológica e econômica mundial.
No começo da década de 1980, soube e confirmei com um ministro do brasileiro da época, que o Japão propôs ao Brasil o empréstimo do Piauí por 100 anos, em troca da nossa divida externa, que por questão de segurança nacional o congresso não aprovou o negócio. O Japão continuou se desenvolvendo e nós crescendo que nem cola de cavalo, pra baixo.
Imaginem se nossos “patriotas” representantes tivessem aceitando o acordo japonês? O que não seria do Piauí hoje, já com 30 anos de cultura Nipon? E o que isso não teria beneficiado o resto do país? Não gosto nem de pesar, porque conhecendo a mente hedionda dos nossos políticos, nestas alturas teríamos além das bolsas que não ensina ninguém estudar ou pescar, teríamos bolsa de férias, bolsa maconha, bolsa cocaína, bolsa prostituição e outras bolsas sem virtudes, de inutilidades, alienantes, sustentadoras do poder de gentes sem escrúpulo. Então imigrantes japoneses, muito obrigado pela força que deram ás terras brasileiras com os diversos canteiros de dignidade que plantaram em nossa horta, nos proporcionando riquezas material e espiritual. Não sei se os parabéns por esse dia é para vocês ou para nós que recebemos esse presente!  
Para pensar: Bem que podíamos ter um presidente, uma presidenta, aposentado, japonês ou com a consciência de pátria dos nipons!
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 506, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 19 de junho de 2012. 

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