quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Gaúcho, o Cavalo e as Cavalgadas


Historicamente podemos dizer que o gaúcho nasceu no lombo de um cavalo, mas de fato viveu enfurquilhado no pingo para lidar com o gado, cobrir as distâncias, pelear nas guerras demarcatórias e garantidoras de nossas divisas geográficas. Obviamente que também o cavalo serviu e serve para o laser desse mesmo gaúcho, que não tinha muita escolha para se divertir no início da povoação da Província de São Pedro a mais que carteado, bailanta e carreiradas.

O tempo passou e foi o pago recebendo e se amansando com ás tecnologia, que chegaram oferecendo solução e conforto para tudo, principalmente ao transporte que no clarear do século XX foi paulatinamente substituindo a tração animal, passando o homem em todos os quadrantes da terra a deixar de lado, carretas, carruagens, carroças, pelos veículos automotores.

Apesar de toda essa revolução industrial e tecnológica, o Rio Grande do Sul, por suas características de produção pastoril e agrária, não largou de um todo do cavalo, pois esse, até hoje é peça fundamental na campanha, chega onde os modernos veículos de campo e cidade não conseguem, além de ser transporte prático, econômico na lida das estâncias e não poluem o ambiente.

Uma fantástica indústria eqüina de ponta de dimensão internacional no estado desenvolveu-se, tanto que mantém em seu redor um bárbaro contexto comercial que gira milhões de dólares ano, ofertando vaga a milhares de indivíduos que vão se especializando a cada dia mais nesse segmento.

A cidade roubou o homem do campo, que saiu a força, mas trouxe em sua bagagem genética uma relação indestrutível com sua formação sócio-cultural, forjando gerações impregnadas de atavismo que não destronou o gaúcho urbano do lombo do cavalo.

Por isso é tão comum e intima aos rio-grandenses, a relação com o cavalo, que promovem cavalgadas onde viajam centenas de homens, mulheres e crianças, famílias inteiras felizes, pela oportunidade de sentirem a mesma sensação que seus avós, bisavós e tataravós viveram em cruzando campos, levando tropas ou peleando nas coxilhas no dorso do melhor amigo do gaúcho – o Cavalo.

Ocupando a inspiração de Telmo de Lima Freitas, protótipo de autenticidade material e espiritual gaúcha, dedico o verso, que os Cavaleiros Farroupilhas adotaram em seus eventos, para homenagear a razão maior de uma cavalgada, dizendo. " E essa marcha batida, esqueço o último pelalo, por isso devo ao cavalo por ter chegado até aqui".

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 488, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 15 de fevereiro de 2012.

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