segunda-feira, 21 de março de 2011

Fábrica de Gaiteiros

Renato Borghetti (E) inspira crianças entre 5 e 11 anos
O projeto Fábrica de Gaiteiros, uma iniciativa do Instituto Renato Borguetti e da Celulose Riograndense, iniciou suas atividades na última semana. A Fábrica de Gaiteiros busca despertar o interesse de crianças e jovens pelo acordeão diatônico, possibilitando o acesso ao instrumento e a noções básicas de aprendizado e aperfeiçoamento. Direcionado a crianças com idade entre 5 e 11 anos, o projeto introduz a formação musical com aulas teóricas e práticas de acordeão e, numa segunda etapa, irá ensinar os alunos a fabricar os instrumentos numa marcenaria. O local está sendo montado na Escola Augusto Meyer, na cidade de Guaíba. Para a confecção dos instrumentos, será utilizada madeira certificada.

Para o músico Renato Borghetti, trata-se de uma boa oportunidade para a descoberta de talentos musicais, os quais, de acordo com ele, muitas vezes permanecem ocultos. "O Rio Grande do Sul pode dar os primeiros passos para voltar a ser conhecido por fabricar gaitas e também por ser um centro de formação de gaiteiros", ressalta. Segundo ele, o Estado já contou com mais de 20 fábricas de gaitas e foi referência mundial na confecção desses instrumentos. "Hoje, tem somente uma", lamenta Borghetti.

As aulas são oferecidas diariamente e o atendimento aos pequenos é individualizado. Para os que não possuem um acordeão em casa, a Fábrica de Gaiteiros disponibiliza o instrumento para estudo extraclasse nas dependências da Escola. É cobrado o valor simbólico de R$ 5,00 por aula, no intuito de fazer com que o aluno e a família valorizem ainda mais o ensinamento. O presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, avalia que o projeto visa valorizar a tradição gaúcha, ao mesmo tempo em que proporciona a inclusão social, aumenta a autoestima e o espírito de coletividade. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas com a secretaria da Escola Augusto Meyer, através do telefone (51) 3480-5031.

Fonte! Chasque e retrato publicados no Correio do Povo de Porto Alegre (RS), na edição do dia 20 de março de 2011.

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